Arte Reside
A arte não me pertence
Pertenço ao próprio apreciar
Próprio que não há
Que em mim apenas adentre
Pois escrever é mais que criar no papel
É revelar o que não está escrito
Lembrar é redesenhar o céu
Pertenço ao próprio apreciar
Próprio que não há
Que em mim apenas adentre
Pois escrever é mais que criar no papel
É revelar o que não está escrito
Lembrar é redesenhar o céu
É dizer a si o que poderia ser dito
Cantar é as notas achar
É procurar as notas que ainda não existem
Dramatizar é mais que encenar
É fazer da cena lugar onde os sonhos residem
Residir é um verbo que o João-de-barro desenhou
Lá em cima, nas árvores
Cantando, uma morada esboçou
Pra acolher seus amores
Elionai Dutra
Cantar é as notas achar
É procurar as notas que ainda não existem
Dramatizar é mais que encenar
É fazer da cena lugar onde os sonhos residem
Residir é um verbo que o João-de-barro desenhou
Lá em cima, nas árvores
Cantando, uma morada esboçou
Pra acolher seus amores
Elionai Dutra
Poemas
*Imagem: João-de-barro
Um poema de muita sensibilidade!
ResponderExcluirQuando você aprende a se deixar levar pelas palavras e se entrega completamente você consegue construir e revelar o que ainda não foi descoberto e essa sensibilidade que é pra poucos.
Parabéns pelo dom!!!
Abraço,
Nara! =)
Sim! É preciso deixar-se residir pela arte...
ResponderExcluirMuito obrigado! Teu comentário é mais que precioso para mim!
Abraço, Nara! :)
Parabéns Eli....sempre deixando o nosso dia mais poético!
ResponderExcluirMuito obrigado, Lucy!!
ResponderExcluirQue os dias sejam assim e nos alegrem à noite...
Obrigado! ;)