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Mostrando postagens de abril, 2013

Cantiga do amor, ao aflito

Caminhei dentro de mim. Senti dores passadas, lamentos. O brotar da nostalgia me levou a lugares tristes. Como desenhar na areia. Como reconstruir um sonho. E deixar se levar pelas notas de amor. Tudo começava a brilhar. Em mim, inspiração voltou a ficar. Memórias são importantes. O cheiro é uma viagem aos significados. Meu coração enxergava a alegria. O florescer dos contentamentos. O choro se tornou riso. A infância é um estágio crucial da harmonia de viver. Ouvir cantigas é fundamental. Recordar, correndo pelo jardim. Deixar-se levar pela brisa. As dores já não mais existiam, em mim. E me encontrava com o Criador, e ria. Brincava à toa com sua criatura. Não existia mais lamentos. À tarde estava Ele próximo aos coqueiros. Um encontro dos ventos. O som era de paz. E Ele me dizia: "Não vou te deixar, jamais". Me encontrei nEle. Estava perdido Sem nenhuma esperança Sem sentido. Mas o mar trouxe de volta a música daquela tarde. Que um dia