Abecedário da vida

Por: Elionai Dutra

Quando se tem vontade de aprender é outra coisa! Tudo se transforma em possibilidades, o tempo e o espaço se diluem em significados extremos de total consideração e dedicação ao aprendizado. A vontade é a mínima coisa a ser interpretada e a máxima sentença a ser descoberta, por esta razão as crianças que querem aprender são interpretadas de modo estranho pelos que não descobrem essa sentença. Não me refiro aos comportamentos infantis, pois estes são para o cumprimento de uma vontade absoluta do "querer liberdade sem um propósito concreto". 

Comecei a lecionar uma disciplina extracurricular (informática) em minha escola. Uma mera observação na quantidade de alunos: um. Esse número representa uma vontade de aprender que vale por mil alunos matriculados. "Não adianta termos uma quantidade grande de espectadores, o importante é fazer valer a pena o espetáculo", dizia um mendigo na Praça Sylvio Romero, em Tatuapé. O que mais me comoveu foi que este aluno se dedicou tanto que me mostrou, logo no segundo dia de curso, um manuscrito de tudo que aprendeu na primeira aula.

Quando se tem vontade de aprender é, de fato, outra coisa!

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