Por: Elionai Dutra Lembro-me daquele dia como se fosse hoje. Eu era um “filhinho de papai”, andava com roupas bonitas e descoladas nas ruas de São Paulo, o primeiro a ser visto pelas meninas da escola, gostava de física e química, eram minhas matérias preferidas; além disso, gostava de conversar com o professor de matemática sobre assuntos relacionados à aritmética. Tinha uma esperteza extraordinária, fingia muito nas aulas de português e bagunçava nas de história, por isso recordar, para mim, é brincar com os fatos, apesar de conhecer estórias interessantes de gênios da física e grandes pensadores da matemática. Comigo era tudo passado nas expressões algébricas; no Ensino Médio gostava de fazer provas de matemática e participar de Olimpíadas de física e química. Mas nesta pequenina crônica vou confessar uma coisa para vocês. Primeiro tudo ocorreu há cinco anos; meu pai tinha um emprego muito importante na sociedade – ele era bancário – utilizava muitos cálculos, inclusive eu comece...